terça-feira, 24 de novembro de 2009

UM TERRITÓRIO PARA TROCAS, DESTERRITORIALIZAÇÕES E RETERRITORIALIZAÇÕES


Pretendo, ainda, neste espaço oferecer algumas reflexóes e objetos de Aprendizagem para que possamos realizar trocas e novas criações, novas reflexões.
Paulatinamente queremos nos enriquecer de contribuiçõs e contribuir enriquecendo quem estabelecer interlocução conosco.

CURSO ETB_BRASILIA_EQUIPE_UFSC_ETEC_MEC

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

LANÇAMENTO DE LIVRO

Tags: 18, 11, 09, REP, Livro, Mídia, e, Diálogos
Assunto: Quatro profissionais da área de comunicação - um educador, um jornalista, um lingüista e um publicitário – são os autores do livro “Mídia: novas leituras e diálogos” lançado na Universidade Estadual de Londrina. O material traz abordagens sobre Televisão, Cinema e Mídias Digitais.
Hertz e AcirLi o livro e ele é ótimo, vocês todos, é claro, escrevem muito bem. Alinguagem é clara e os temas super atuais. É engraçado como vamosvivendo e não nos damos conta do que representam as imagens quecirculam no nosso dia-a-dia e do quanto influenciam nossas vidas, ouenvolvem o nosso viver. Só assim fica fácil aceitar o quanto éimportante que as pessoas tenham diferentes percepções e interesses emrelação a um mesmo assunto.Parabens pela inciativa, pelo trabalho concluído e por esta capacidadeque vocês têm de envolver as pessoas em suas idéias e carregá-las parafrente. Foi possível perceber a satisfação dos funcionários dabiblioteca em participar do evento e contribuir com a organização erecepção das pessoas. Aliás o ambiente estava agradável, leve, comsabor de cultura.Por favor estendam os meus cumprimentos à Bia, ao Celso e à Laudicena.CarinhosamenteMônica
Link:
http://www.igaposistemas.com.br/web/index.php?option=com_jomtube&view=video&id=61

http://www.uel.br/tv/index4.html
http://www.igaposistemas.com.br/web/index.php?option=com_jomtube&view=video&id=61
http://www.uel.br/com/agenciaueldenoticias/index.php?arq=ARQ_not&FWS_Ano_Edicao=1&FWS_N_Edicao=1&FWS_Cod_Categoria=2&FWS_N_Texto=8926

sábado, 14 de novembro de 2009

INTERAÇÃO


VIVEMOS NA CIBERCULTURA. URGE REAPRENDERMOS SER HIPERTEXTUAIS

Nesta série de postagens pretendo fazer várias colocações de palestras e apresentei em diversos consgressos pelo páis e fora dele.
Desejo uma interlocução com quem gosta de versar sobre a cibercultura, a tecnologia, a arte e principalmente sobre o pensamento de Gilles Deleuze, por quem sou apaixonada.
Neste momento faço algumas colocações sobre hipertextualidade, o conceito de acontecimento em Deleuze e as definições de Hipertexto elaborada por pensadores como Pierré Lévy e outros.

HIPERTEXTUALIDADE COMO ACONTECIMENTO PEDAGÓGICO
Não são aqui comparações lineares e matemáticas que queremos estabelecer, mas, reflexões
que certamente irão, no decorrer de um tempo de sazão, enriquecendo-se com os diversos olhares dos colegas que queiram discutir conosco a postura de conceber a hipertextualidade como mais uma oportunidade de promover “aconteceres” o cotidiano do fazer pedagógico.

Apresento alguns conceitos de hipertexto e suas propriedade em relação estreita com o conceito de Acontecimento na perspectiva de Gilles Deleuze, especialmente quando dialoga
Com Leibniz e Whitehead, na obra A dobra: Leibniz e o Barroco (2000).

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

ROSTIDADE E POESIA EM DELEUZE


Os manuais de rosto e de paisagem formam uma pedagogia, severa disciplina, e que inspira as artes assim como estas a inspiram. A arquitetura situa seus conjuntos, casas, vilarejos ou cidades, monumentos ou fábricas, que funcionam como rostos, em uma paisagem que ela transforma. A pintura retoma o mesmo movimento, mas o inverte também, colocando uma paisagem em função do rosto, tratando de um como do outro: "tratado do rosto e da paisagem". O close de cinema trata, antes de tudo, o rosto como uma paisagem, ele se define assim: buraco negro e muro branco, tela e câmera. Mas já as outras artes, a arquitetura, a pintura, até o romance: close que os anima inventando todas as correlações. E sua mãe é uma paisagem ou um rosto? Um rosto ou uma fábrica? (Godard). Não há rosto que não envolva uma paisagem desconhecida, inexplorada, não há paisagem que não se povoe de um rosto amado ou sonhado, que não desenvolva um rosto por vir ou já passado. Que rosto não evocou as paisagens que amalgamava, o mar e a montanha, que paisagem não evocou o rosto que a teria completado, que lhe teria fornecido o complemento inesperado de suas linhas e de seus traços? Mesmo quando a pintura se torna abstrata, ela não faz senão reencontrar o buraco negro e o muro branco, a grande composição da tela branca e da fenda negra. Dilacera-mento mas também estiramento da tela por eixo de fuga, ponto de fuga, diagonal, golpes de faca, fenda ou buraco: a máquina já está aí, funciona sempre, produzindo rostos e paisagens, mesmo as mais abstratas. Ticiano começava pintando preto e branco, não para formar contornos para serem preenchidos, mas como matriz de cada cor por vir. O romance — Perceval viu um vôo de gansos selvagens que a neve havia ofuscado. (...) O falcão encontrou um deles, abandonado, desse bando. Atingiu-o, chocou-se contra ele com tanta força que o derrubou. (...) E Perceval vê a seus pés a neve em que o ganso se colocara e o sangue ainda aparente. E ele se apóia em sua lança a fim de contemplar a visão do sangue e da neve juntos. Essa cor fresca lhe parece a do rosto de sua amiga. Ele esquece tudo enquanto pensa nela, pois fora exatamente assim que havia visto, no rosto de sua amada, o vermelho colocado sobre o branco como as três gotas de sangue sobre a neve surgiam. (...) Vimos um cavaleiro que dorme sentado sobre sua montaria. Está tudo aí: a redundância própria ao rosto e à paisagem, o muro branco de neve da paisagem-rosto, o buraco negro do falcão ou das três gotas distribuídas sobre o muro; ou antes, ao mesmo tempo, a linha prateada da paisagem-rosto que escoa em direção ao buraco negro do cavaleiro, profunda catatonia. E será que, em determinadas circunstâncias, o cavaleiro não poderá levar o movimento cada vez para mais longe, atravessando o buraco negro, furando o muro branco, desfazendo o rosto, mesmo se a tentativa fracassa7?


CULTURA_ E_ CIBER_ARTE
Este é um blog voltado para o educação, a arte e a cibercultura. Trará videos de intelectuais para que possamos juntos refletir. Venha participar comigo desta coletânia e desta interlocução. Obrigada.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Fonte da imagem:
http://www.sxc.hu/ ( consultado em 11/11/2009).
Vem, vamos expor nossas idéias.
Veja de onde saiu este texto:
DELEUZE, Gilles; GUATARI, Félix. _____. Mil Platôs – capitalismo e esquizofrenia. 1ª reimpressão: São Paulo: Editora 34, Coleção Trans, v.3, 1996.(paginas 36-7)

DELEUZE E GUATTARI_ROSTIDADE


MEU QUERIDO AMIGO!

Seja benvindo a este espaço de Encontros onde você e eu deveremos sair sempre inteiramente outros.
Eu tenho um grande motivo e motivador comigo: DELEUZE E GUATTARI E SEUS ESCRITOS.
DESTA VEZ ESCOLHI ESTE TRECHO DO LIVRO MIL PLATOS VOLUME 3 PG 30.
Fonte da imagem:
http://www.sxc.hu/ ( consultado em 11/11/2009).
Vem, vamos expor nossas idéias.
Veja de onde saiu este texto:
DELEUZE, Gilles; GUATARI, Félix. _____. Mil Platôs – capitalismo e esquizofrenia. 1ª reimpressão: São Paulo: Editora 34, Coleção Trans, v.3, 1996.


Um psicólogo dizia que o rosto é um percepto visual que se cristaliza a partir "de diversas variedades de luminosidades vagas, sem forma nem dimensão". Sugestiva brancura, buraco capturador, rosto. O buraco negro sem dimensão, o muro branco sem forma já estariam, antes de tudo, presentes. E nesse sistema muitas combinações já seriam possíveis: ou os buracos negros se distribuem no muro branco, ou o muro branco se afila e vai em direção a um buraco negro que os reúne todos, precipita-os ou "aglutina-os". Ora rostos aparecem no muro, com seus buracos; ora aparecem no buraco, com seu muro linearizado, espiralado. Conto de terror, mas o rosto é um conto de terror. É certo que o significante não constrói sozinho o muro que lhe é necessário; é certo que a subjetividade não escava sozinha seu buraco. Mas tampouco estão completamente prontos os rostos concretos que poderíamos nos atribuir. Os rostos concretos nascem de uma máquina abstrata de rostidade, que irá produzi-los ao mesmo tempo que der ao significante seu muro branco, à subjetividade seu buraco negro. O sistema buraco negro-muro branco não seria então já um rosto, seria a máquina abstrata que o produz, segundo as combinações deformáveis de suas engrenagens. Não esperemos que a máquina abstrata se pareça com o que ela produziu, com o que irá produzir.
A máquina abstrata surge quando não a esperamos, nos meandros de um adormecimento, de um estado crepuscular, de uma alucinação, de uma experiência de física curiosa... A novela de Kafka, Blumfeld: o celibatário chega em casa à noite e encontra duas pequenas bolas de pingue-pongue que saltam sozinhas sobre o "muro" do assoalho, ricocheteiam por toda a parte, tentam até mesmo atingir-lhe o rosto, e parecem conter outras bolas elétricas ainda menores. Blumfeld consegue finalmente encerrá-las no buraco negro de um cubículo. A cena continua no dia seguinte quando Blumfeld tenta dar as bolas a um garotinho débil e a duas meninas careteiras, depois no escritório, onde ele encontra seus dois estagiários careteiros e débeis que querem se apoderar de uma vassoura. Em um admirável bale de Debussy e Nijinsky, uma pequena bola de tênis vem ricochetear na cena ao crepúsculo; uma outra surgirá da mesma forma no final. Entre as duas, dessa vez, duas jovens e um rapaz que as observam desenvolvem seus traços passionais de dança e de rosto sob luminosidades vagas (curiosidade, despeito, ironia, êxtase2).

quarta-feira, 4 de novembro de 2009